Será que o que você sente se encaixa em pânico, medo ou fobia? Talvez, mas o ideal é que primeiro possa entender como eles se delimitam. Inclusive, eles não são sinônimos e apresentam várias diferenças no quadro clínico. Vale lembrar que todos os casos merecem atenção, independentemente da intensidade.

Todo indivíduo deve viver bem e desfrutar de uma boa qualidade de vida. Por isso, não reduza suas emoções ou as compare com as das outras pessoas. Cada um de nós lida com as emoções e sentimentos de forma única embasada em variáveis internas e do meio externo, por isso, não é justo com você se comparar.

O medo é uma das mais primitivas emoções do ser humano. Tende a ser um programa de ação voltado para nos proteger do perigo, imprimindo no organismo potencialidade de correr ou fugir de uma ameaça real ou potencial.

Porém, o medo pode evoluir para uma fobia, quando dirigido a algo em específico (medo elevador, altura, falar em público, barata etc.). Mas, tanto o medo quanto a fobia podem despertar um ataque de pânico.

O episódio de pânico é algo intenso e inesperado, e quando se torna constante é importante buscar apoio medicamentoso e psicoterápico.

O ataque de pânico nem sempre é desencadeado por algum medo ou fobia. Quando o paciente vivencia situações de pavor, é comum que ele fique com receio dessas vivências se repetirem, o que causa um gatilho para o pânico aparecer novamente e esse ciclo ser uma constância.

O sujeito que sofre de ataques de pânico busca por locais em que ele se sinta confortável, como estar sempre em casa. E quando precisa deixar a zona de conforto, seja para trabalhar, estudar ou ir a encontros sociais, essa pessoa se sente ameaçada e busca constantemente meios de lidar com um possível ataque.

A crise tende a demorar mais, gerar outros sintomas no indivíduo e no final pode até aparecer um quadro depressivo. É muito desgastante, fisicamente e mentalmente, lidar com os instantes da crise, por isso é tão comum a sensação de baixa energia após o ocorrido.

 

Mas e em relação ao medo e fobia?

A fobia ocorre de forma mais pontual: em momentos de risco ou quando há uma situação relacionada a um trauma do passado. O medo pode estar presente em intensidades diferentes, mas na maioria dos casos, não impedirá ao ponto de você deixar de sair de casa e frequentar locais.

Todo medo deve ser respeitado, assim como qualquer fobia e pânico. Às vezes, podemos não entender o porquê algo assusta tanto alguém, mas não julgue ou tente “dar a sua solução” para o problema do outro. Até porque em muitos casos, há uma somatória de variáveis envolvidas em todo processo dessa pessoa, como vivências do passado entrelaçadas a essas emoções, e apenas quem sente é quem sabe o quanto aquilo a machuca.

Ofereça apoio e dê abertura para seu amigo, familiar ou conhecido falar sobre o que ele tanto teme. Acolha, porque assim como ele, você também tem medos e quem sabe até fobias. Invalidar o que o outro conta pode piorar o quadro dessa pessoa e desmotivá-la a procurar ajuda. A hipnoterapia oferece recursos que podem auxiliar no tratamento.

Você também pode abrir espaço para indicar uma leitura que trará maior oportunidade de conhecer sobre as emoções.

 

Livro: Chega de Fugir do Medo! Resgate sua confiança e promova o autoconhecimento.

Editora Literare Books.

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