Estamos no Janeiro Branco! Criada em 2014, a campanha possui o objetivo de conscientizar as pessoas acerca das questões relacionadas à saúde mental e emocional. Janeiro foi o mês escolhido pois é uma época em que as pessoas tendem a definir resoluções, metas e ficam mais reflexivas sobre o início do ano.

Por que é importante discutir a saúde mental?

Ao longo de muito tempo, pouco se falava sobre saúde mental. E com isso, inúmeros transtornos da mente não eram tratados e quem os tinham ainda enfrentavam diversos preconceitos na sociedade. Porém, a situação está mudando e hoje falar sobre depressão, ansiedade, bipolaridade, TOC e ideações suicidas tornou-se mais fácil.

O bem-estar mental depende de fatores socioeconômicos, biológicos, psicológicos e ambientais. Pode ser afetado de forma mais grave em condições extremas, como uma guerra ou desastres naturais. Por isso que falar de saúde mental é falar sobre a vida.

Além disso, é importante lembrar que diferentes grupos sociais podem ser afetados de forma distintas. Por exemplo, mulheres costumam adoecer devido a alta carga de trabalho que acumulam; pessoas negras vivem com o impacto do racismo; quem mora em periferias, lidam com a falta de acesso a serviços importantes para manutenção da vida. Sendo assim, a discussão sobre saúde mental também deve ser acompanhada por fatores externos que influenciam a vida dos indivíduos.

O sentir de cada pessoa é único. Por essa razão, traumas e ciclos de dor precisam ser entendidos como algo relativo a aquele ser humano. Muitas vezes, é comum ouvir que ter algum transtorno mental é “frescura” ou “falta de trabalho”, e é justamente para mudar tais pensamentos que existe a campanha Janeiro Branco, no intuito de ampliar e divulgar informações sobre a saúde mental e emocional.

Cuidar da saúde mental é cuidar da saúde integral. Desde bebês, frequentamos médicos para cuidar do nosso corpo, deveríamos fazer isso com a nossa mente também, afinal, faz parte da gente.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o segundo país das Américas com o maior número de pessoas depressivas. O que torna ainda mais preocupante quando os dados sobre suicídio são analisados. Em média, uma pessoa tira a própria vida a cada 45 minutos no país.

Porém, até chegar nesse trágico final, o indivíduo já pediu ajuda de diversas formas. Assim, é importante ficar atento a qualquer comportamento atípico que a pessoa apresente. Todos devem ter acesso à saúde mental. Além do Janeiro Branco, existe o Centro de Valorização da Vida, o CVV. É uma associação sem fins lucrativos que mantém um programa de prevenção ao suicídio. Ao ligar no número 188, você conversa com um voluntário que te encaminhará à ajuda necessária.

Existem recursos para lidar com o sofrimento, você não está sozinho!

A psicologia enquanto ciência dispõe de um rol de técnicas terapêuticas que podem ajudar na trajetória de viver melhor. Inclusive a hipnoterapia é uma boa prática para equilibrar e ressignificar conteúdos que não precisa mais carregar. Dê uma chance a si mesmo de viver melhor! Agende seu horário.

 

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