Quando pensamos que uma pessoa é inteligente, normalmente associamos essa potência ao seu QI diferenciado, que trará destaque nos estudos e até mesmo em práticas esportivas. Mas na Psicologia, o termo “inteligência emocional” tem um significado mais amplo, que inclusive, vai além de um sujeito apenas, considerando também a relação dele com o meio social.

Uma das definições de inteligência emocional é descrita pela capacidade de reconhecer e lidar com as próprias emoções. Exemplificando, é quando conseguimos identificar em nós a tristeza, alegria, momentos de raiva, culpa, inveja, carência, dentre outros afetos. Sem julgamento, aprendo a identificar e acolher para depois reagir de forma equilibrada com as pessoas e situações a minha volta.

Esse é um exercício importante pois na interação com o outro, ele pode determinar sucesso ou fracasso nas relações. Por exemplo: perceber que o companheiro chegou cansado e que talvez não tenha condições de receber mais uma reclamação naquela hora; na reunião familiar, aprender a calar quando o outro está a esbravejar; ou diante de um amigo que está passando por uma perda e, apenas, acolher sem julgar o tempo que ele precisa para se recuperar.

A inteligência emocional também costuma aparecer no âmbito profissional. Ela pode estar associada a como você se organiza no trabalho, como se relaciona com os colegas de serviço e de que jeito recebe as críticas e elogios. Em conflitos, essa habilidade emocional é uma grande aliada de quem a pratica, pois reduz danos de quaisquer partes envolvidas numa briga ou discussão.

Inteligência emocional e sua capacidade de ajuste nas relações

Como citado anteriormente, a inteligência emocional é um suporte para ocorrências complicadas no cotidiano, principalmente quando envolvem outras pessoas. Em ocasiões tensas, a presença de uma pessoa mediadora nas emoções pode amenizar os sentimentos que estão à flor da pele.

Mas também essa capacidade de lidar com as emoções contribui para outros aspectos da sua vida: é mais simples racionalizar o dia a dia e não se deixar levar pelos sentimentos, ou seja, agir impulsivamente; em momentos tristes ou depressivos, o indivíduo ainda consegue enxergar o lado positivo existente e lida com a tristeza como um sintoma momentâneo, o qual será revertido com o tempo.

E nos momentos felizes, podemos aplicar a inteligência emocional? Sim! Nesses casos, a euforia não irá te dominar totalmente, ao ponto de tirar seus “pés do chão” e fazer com que você se sinta frustrado ao voltar à verdadeira realidade, como acontece muitas vezes quando temos um final de semana fantástico e vem aquele sentimento ruim no domingo à noite, por exemplo.

Além dos benefícios para sua própria rotina, também observamos a melhora na vida social. O sujeito se torna alguém mais aberto a receber e ouvir informações externas, ou seja, desabafos de outras pessoas. Normalmente, o pré-julgamento é deixado de lado e a conversa flui naturalmente, sem que os conselhos ou opiniões invalidem ambos os lados.

Mas vale lembrar que mesmo que você se sinta à vontade para praticar sua inteligência emocional com o meio externo, não se force a buscar soluções para os problemas dos outros. Isso não é um ato de egoísmo, e sim preservação do seu bem-estar emocional. O limite da sua empatia é dado por você e suas limitações, lembre-se que você também precisou se esforçar para conquistar o equilíbrio mental que obteve.

Como desenvolver a inteligência emocional?

Primeiramente abrindo espaço para cuidar de você e suas próprias limitações. Todos temos zonas mais vulneráveis em nós! Depois desse momento, busque estudos, livros, vídeos e treinamentos específicos sobre o tema. Vai se permitindo viver e aplicar seus conhecimentos.

Todavia, o acompanhamento psicológico ou de um hipnoterapeuta qualificado pode estabelecer um caminho mais seguro a ser traçado por cada paciente, respeitando as limitações e fazendo com que esse processo ocorra naturalmente, sem forçar barreiras ou causar desconfortos.

Na hipnoterapia, é possível acessar as principais memórias presentes no seu inconsciente, a fim de encontrar os recursos mais viáveis para que a inteligência emocional seja alcançada. Você aprenderá a lidar com as suas emoções respeitando a si mesmo, independentemente de sentimentos ligados à ansiedade, medos, depressão ou outros transtornos.

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